ATA DA DÉCIMA TERCEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA DA PRIMEIRA
COMISSÃO REPRESENTATIVA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, EM 23-7-2009.
Aos vinte e três dias do mês de julho do ano de dois
mil e nove, reuniu-se, no Plenário Ana Terra do Palácio Aloísio Filho, a
Comissão Representativa da Câmara Municipal de Porto Alegre. Às nove horas e
quarenta e cinco minutos, foi realizada a segunda chamada, respondida pelos
Vereadores Adeli Sell, Carlos Todeschini, Dr. Raul, João Carlos Nedel, João
Pancinha, Luiz Braz e Toni Proença, Titulares, e João Antonio Dib, Não Titular.
Constatada a existência de quórum, o Senhor Presidente declarou abertos os
trabalhos. Ainda, durante a Reunião, compareceram os Vereadores Airto
Ferronato, Engenheiro Comassetto, Nelcir Tessaro e Reginaldo Pujol, Titulares,
e a Vereadora Fernanda Melchionna, Não Titular. Do EXPEDIENTE, constaram os
Ofícios nos 188/09, da Senhora Maria Letícia de Oliveira Garcia,
Coordenadora do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, 699/09, do
Vereador José Rogério Moreira Santana, Presidente da Câmara Municipal da
Estância Turística de Mauá – SP –, e s/nº, da Câmara dos Deputados. Durante a
Reunião, deixaram de ser votadas as Atas da Décima e da Décima Primeira Reuniões
Ordinárias. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se os Vereadores Adeli Sell,
Dr. Raul e Carlos Todeschini. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se o Vereador
João Antonio Dib. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se os Vereadores João Carlos
Nedel e João Pancinha. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se o Vereador Luiz
Braz. Na oportunidade, em face do pronunciamento efetuado pelo Vereador Luiz
Braz, em Comunicação de Líder, o Senhor Presidente determinou à Diretoria Legislativa
fossem efetuados procedimentos junto ao Executivo Municipal, com vistas ao
cumprimento do disposto no artigo 3º da Lei Municipal nº 9.052/02. A seguir, o
Senhor Presidente informou que seriam suspensos os trabalhos da presente
Reunião, para homenagem ao Vereador João Antonio Dib, que hoje comemora o aniversário
de oitenta anos. Às
dez horas e vinte e nove minutos, os trabalhos foram regimentalmente suspensos,
sendo retomados às dez horas e trinta e cinco minutos, constatada a existência
de quórum. Em
COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciaram-se os Vereadores Carlos Todeschini e Toni
Proença. Em COMUNICAÇÕES, pronunciou-se o Vereador Nelcir Tessaro. Em
COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se o Vereador João Pancinha. Após, o Senhor
Presidente comunicou que o Serviço de Ambulatório deste Legislativo
encaminhará, na próxima segunda-feira, mensagem eletrônica a todos os
funcionários da Casa, com esclarecimentos relativas à gripe provocada pelo
vírus “Influenza A”. Também,
informou que amanhã, no período da tarde, serão efetuados procedimentos para
desratização das salas desta Casa. Em COMUNICAÇÕES, pronunciou-se o Vereador
Luiz Braz. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se o Vereador Reginaldo Pujol.
Na ocasião, o Senhor Presidente registrou o falecimento, ontem, do Senhor Sanzi
Biagio, sócio do Restaurante Copacabana. Em COMUNICAÇÕES, pronunciou-se o
Vereador Toni Proença. Em COMUNICAÇÃO DE LÍDER, pronunciou-se o Vereador Nelcir
Tessaro. A seguir,
o Senhor Presidente convidou todos para o Seminário Terceirização no Serviço
Público, organizado pela Escola do Legislativo Julieta Battistioli, a ser
realizado nos dias doze, dezoito e vinte e sete de agosto do corrente, no
Plenário Otávio Rocha. Em COMUNICAÇÕES, pronunciaram-se os Vereadores Dr. Thiago Duarte, João
Antonio Dib, Reginaldo Pujol e Engenheiro Comassetto. Em continuidade, o Vereador
Reginaldo Pujol manifestou-se, procedendo à leitura de correspondência recebida
da Senhora Clênia Maranhão, Secretária Municipal de Coordenação Política e
Governança Local, relativa à preservação de caixa d’água do Departamento Municipal
de Água e Esgotos localizada no bairro Petrópolis. Ainda, o Senhor Presidente
registrou correspondência recebida da Senhora Margarete Moraes, de votos de congratulações
ao Vereador João Antonio Dib, pelo transcurso de aniversário desse Vereador. Na
ocasião, o Senhor Presidente registrou a presença, neste Plenário, do Senhor
Sérgio Almeida, Diretor-Executivo do Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação
do Estado do Rio Grande do Sul – SINDIASSEIO. Às onze horas e cinquenta e três
minutos, o Senhor Presidente declarou encerrados os trabalhos, convocando os
Senhores Vereadores Titulares para a Reunião Ordinária da próxima quarta-feira,
à hora regimental. Os trabalhos foram presididos pelos Vereadores Adeli Sell e
Toni Proença e secretariados pelos Vereadores Nelcir Tessaro e João Carlos
Nedel. Do que eu, Nelcir Tessaro, 1º Secretário, determinei fosse lavrada a presente
Ata, que, após
aprovada pela Mesa Diretora, nos termos do artigo 149, parágrafo único, do
Regimento, será assinada pela maioria dos seus integrantes.
O
SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Havendo
quórum, passamos às
COMUNICAÇÕES
Solicito
ao Ver. Toni Proença que assuma a presidência dos trabalhos, porque a primeira
inscrição é deste Vereador.
(O Ver. Toni Proença assume a presidência dos
trabalhos.)
O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Adeli
Sell está com a palavra em Comunicações.
O SR. ADELI SELL: Meu caro Ver.
Toni Proença, Sras Vereadoras e Srs. Vereadores, fiquei muito
contente, Ver. Luiz Braz, ao ler os jornais hoje, sobre uma declaração do nosso
Comandante-Geral da Brigada Militar, que reconheceu - é bom que os gestores
públicos reconheçam quando há equívocos - ter sido uma operação fora dos
padrões essa mobilização de 200 brigadianos, especialmente do 9º Batalhão, para
fazer o acompanhamento e a segurança da Srª Governadora na sua ida - que acabou
não ocorrendo - à Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, a UERGS. Eu vejo
isso como um elemento positivo, que um gestor público reconheça um equívoco;
que bom que isso tenha ocorrido!
Ontem eu citava aqui, e eu posso dizer que o Centro
de Porto Alegre está numa situação dramática. Ontem à noite, houve uma zoeira,
algazarra, briga, arruaça ao longo da Rua Riachuelo. Um negócio completamente
desordenado, afrontoso! Dias atrás houve tiros! Nós sabemos que no entorno do
Tribunal de Justiça há inclusive ponto de venda de drogas.
Aqui quero fazer uma menção ao Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Sul, ao Dr. Omar Amorim, Diretor-Geral, que já foi nosso
Secretário de Segurança Pública, que em reunião conosco e seus técnicos,
decidiu fazer um pedido à SMOV; ontem, eu já mandei um bilhete ao Secretário
Maurício para que ele possa despachar, imediatamente, a autorização para que o
Tribunal de Justiça consiga refazer, recolocar todas as pedras portuguesas em
torno do Tribunal de Justiça, porque hoje elas estão completamente detonadas,
bem como também está dramática a situação da Praça da Matriz. Já estive com o
Secretário Professor Garcia e a Arquiteta Cibele, e me garantiram que já foi
providenciada a compra das pedras portuguesas para que se faça o mesmo processo
que foi feito no entorno do Theatro São Pedro, em todo aquele entorno, no
passeio da Praça da Matriz, porque nós precisamos preservar, sim, o Centro
Histórico. Tem-se falado muito em Centro Histórico, mas são necessárias medidas
urgentes.
Eu não posso deixar de falar aqui, Ver. Todeschini,
de um e-mail que eu recebi de uma servidora da EPTC, no dia de ontem,
que é a responsável pelas relações comunitárias ou seja lá o que for. Eu mandei
um e-mail de um cidadão que já tinha várias vezes alertado que a João
Manoel, aquela Avenida que faz o contorno ali no nosso Cais Mauá, no Cais
Navegantes, está toda esburacada, está com falta de luz, ocasionando vários
acidentes. Ele citou acidentes, informando o que ocorreu, a quem ele chamou, o não
atendimento da EPTC, etc. e tal.
Eu recebo, Ver. Luiz Braz, um retorno da EPTC,
dizendo que não tem nada a ver com a Secretaria. É verdade que tem a ver com a
SMOV também, pois a iluminação Pública é com a DIP. É verdade que buracos tem a
ver com a SMOV, porque a SMOV cuida da conservação; mas acidentes, senhoras e
senhores? Podem ser de que forma for, mas se há problemas recorrentes de
acidentes - e eu recebo de duas pessoas diferentes, via Internet, que eu não
conheço, mas com dados precisos: hora, número de placas, tudo - é evidente que
ninguém vai se dar o trabalho de mandar um e-mail tão detalhado fazendo
invencionice, e o que a EPTC responde? “Não é com a EPTC”. É uma falta de
consideração! Eu estou expondo isso no meu boletim eletrônico, o que faço todos
os dias, e espero que a imprensa olhe mais para essas questões do quotidiano,
porque, afinal de contas, se discute muito sobre o Congresso Nacional, é
verdade, porque é uma bandalheira o que aparece nas páginas de jornal de hoje:
Sarney, o Filho, a neta, arrumando emprego para o namorado, etc. e tal. Quer
dizer, é o patrimonialismo da Nação brasileira. Vejo que isso é dolorido para o
povo!
Agora, nós temos que combater evidentemente a
corrupção, temos que protestar contra o que aconteceu no Detran. É proibido ser
honesto neste País e neste Estado, porque o sujeito teve um drama, o filho foi
preso por ser traficante, agora, o pai tem culpa que um filho de 26 anos seja
traficante? Ele é responsável por isso? Eu fiquei sabendo que na semana passada
ele foi na Polícia Federal; isso envolve problemas do Detran, a Operação Rodin
e mais um monte de coisas. Então, não dá! Tudo está virado de ponta cabeça!
Eu quero dizer o seguinte: nós temos que passar a
limpo a Nação brasileira. Não importam os Partidos, não importam as
personalidades, não importam as biografias. A biografia que vale é a do
momento: a honestidade! Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Toni Proença): O Ver. Dr.
Raul está com a palavra em Comunicações, por transposição de tempo com o Ver.
Carlos Todeschini.
(O Ver. Adeli Sell reassume a presidência dos
trabalhos.)
O SR. DR. RAUL: Bom-dia a todos; Sr. Presidente,
Ver. Adeli; Srs. Vereadores e a todos que nos dão apoio para a realização de
mais esta Sessão; eu não posso deixar de falar em Saúde Pública, porque, na
realidade, eu estou aqui em função do meu trabalho de Saúde Pública. E a minha
prioridade tem sido sempre tratar desses assuntos, independentemente de estar
sempre em consonância com as coisas da Cidade.
Nós estamos realmente vivendo uma pandemia, que é a
da Gripe A H1N1. Isso nos leva a pensar um pouco mais nas nossas ações na área
da Saúde Pública. Por quê? Não é uma questão local, é uma questão mundial. O
que é que nós temos hoje? O que é que nós gostaríamos de ter? Nós gostaríamos
de ter médicos suficientes para atender às necessidades da população, que esses
médicos tivessem um salário adequado, e que não têm, que tivessem condições
adequadas de trabalho, pois o exercem com muita dificuldade, e também que a
população, ao chegar gripada, tivesse um local adequado para ser atendida, e
não colocar em risco toda a comunidade. É isso que se tem procurado fazer. O
que é que nós estamos vendo na realidade? O ideal seria um médico atendendo um
paciente, que não deveria estar em contato direto com as outras pessoas,
recomendando para esse paciente que fosse para casa, medicado, que fizesse
repouso por um período até que passassem os sintomas, já que a morbidade desse
problema é uma morbidade pequena, similar à gripe comum, fazer esse
acompanhamento, identificar o problema e, nos casos mais graves, encaminhá-lo
para o hospital.
E hoje, o que temos na realidade? O remédio que
deveria ser fornecido não existe ou existe em pequena quantidade. Ou seja, a
pessoa deveria ser atendida, ter identificado o problema, receber o remédio e
ir para casa. Mas, primeiro, ela tem dificuldade de acesso ao atendimento, ela
tem uma dificuldade extrema de acesso ao diagnóstico da questão, porque nem no
Rio Grande do Sul esses testes estão sendo feitos ainda para uma identificação
precisa, e ela não tem acesso à medicação. Na realidade, a única forma, numa
situação mais grave, é ir para um hospital e sofrer medidas paliativas até
chegar num respirador artificial, e, muitas vezes, se recuperar ou não,
conforme a sua imunidade. Alguns vão a óbito, outros vão se recuperar.
Nós temos muita sorte por esse vírus que está aí
não ser um vírus de alta letalidade. Apesar de ele ter uma transmissibilidade
alta, a grande maioria dos casos vai-se resolvendo. Nós temos que investir
muito nas medidas preventivas. Por quê? Porque o fato de a pessoa espirrar,
colocar o contágio para frente, não colocar nem um lenço, nem a mão na boca, e
culturalmente o que a gente vê nas unidades de Saúde é as pessoas sentarem na
frente do médico, tossindo e não terem o mínimo pudor de fazer qualquer coisa,
pois ninguém usa máscara, ninguém usa nada.
Então, nós estamos diante de uma situação que
culturalmente também não nos favorece. Nós precisamos fazer o básico, na
ventilação dos locais, nas medidas preventivas, não ir a locais de grande
público neste momento, porque eu que trabalho em unidade de saúde, estou vendo
que está havendo realmente um avanço desse problema. Já atendi várias pessoas
suspeitas, algumas muito suspeitas, algumas inclusive que trabalhavam em casas
de pessoas que vieram do Exterior e que estão contaminadas - elas e seus
familiares -, em função de que aquela pessoa que veio de fora trouxe a gripe
para cá, o vírus já foi espalhado, já está nas comunidades. Agora, vocês
imaginem essas pessoas dentro de um ônibus, por exemplo, fechado, com
ar-condicionado, com os filhos tossindo, evidentemente que isso já está em
circulação na nossa Cidade.
Então, eu acho que a comunidade
está fazendo a sua função, que é ir em busca do recurso. E o Poder Público está
tentando fazer o máximo possível. Agora, é importante que cada um, como
cidadão, faça a sua parte.
Eu queria reforçar, também, a
questão da instalação, em Porto Alegre, das UPAs, Unidades de Pronto
Atendimento 24 horas. A gente já vem trabalhando há cerca de dois anos nessa
questão, e recentemente foi assinado, pelo Ministro da Saúde, a autorização
para a instalação de 32 UPAS para o Estado, sendo que quatro para Porto Alegre,
uma na Baltazar de Oliveira Garcia, no Centro Vida, outra na Região
Humaitá-Navegantes.
Concluo, dizendo que é muito
importante que as UPAs sejam instaladas, até de maneira emergencial, para que
possam dar um suporte efetivo para as nossas emergências superlotadas. Saúde
para todos, muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Carlos
Todeschini está com a palavra em Comunicações.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Sr.
Presidente, Ver. Adeli Sell, Vereadores presentes, senhores e senhoras que nos
assistem pela TV Câmara e pela Rádio Web, nesta Reunião Representativa. Quero
discordar aqui do mérito da manifestação do Ver. Dr. Raul, porque o Poder
Público não está fazendo o suficiente em relação à Saúde. E vou falar, porque
não sou uma voz isolada nisso. O Sindicato Médico, o Simers, mediante seu
Presidente, tem sido muito enfático e contundente nessa questão, porque estamos
enfrentando o inverno, com um Sistema de Saúde que está completamente
congestionado, e enfrentaremos, em alguns dias, uma alteração climática drástica;
muito drástica! Estivemos ontem na Argentina, quando a temperatura chegou a 18
graus negativos, havia muita neve, muito frio. E o nosso Sistema de Saúde, no
período normal, já está estrangulado. Imaginem, agora, com esse problema da
alteração climática drástica, violenta, agregada à pandemia da Gripe A H1N1.
Nós, da Comissão de Saúde, pedimos urgência para se
efetivarem as contratações dos profissionais de Saúde para os PSFs; e o projeto
deverá ser resolvido agora no mês de agosto por esta Casa. Acho que a Câmara
está fazendo o seu papel; agora, o Executivo não está. O Prefeito, como Chefe
do Executivo, não está cumprindo o seu papel, porque faltam, pelo menos
emergencialmente, cem médicos na rede. Se não houver médicos para atender a
população, o que acontecerá? Qual será o reflexo disso? As pessoas vão para a
emergência, e, em indo para a emergência, os hospitais acabam sobrecarregados.
Acumula-se uma quantidade enorme de pessoas que aguardam, por horas, por
atendimento. Estive no Pronto-Socorro da Cruzeiro, e lá as pessoas aguardam
três, quatro, cinco horas e cada vez mais gente chegando. E basta que haja
pessoas contaminadas ali, na emergência, para se contaminarem mais pessoas.
Então, temos que ter um movimento de afastar as pessoas das concentrações,
principalmente em ambientes com pessoas contaminadas. Ontem, se falava em
medidas a serem adotadas nos transportes coletivos, como, por exemplo, a
aberturas das janelas, das portinholas, para que o ambiente fique o mais
ventilado possível. Agora, na Saúde acontece o inverso; como não há médicos
para atender o conjunto de pessoas, acumulam-se cada vez mais pessoas na
emergência, formando-se um círculo vicioso. Essa situação se problematiza cada
vez mais, e aumenta a quantidade de pessoas contaminadas.
Então, é preciso que se tenham medidas, e creio que
as medidas apontadas pelo Sindicato Médico são responsáveis e são adequadas.
Nós não vivemos uma situação de normalidade; vivemos uma situação completamente
atípica, e com a saúde não dá para brincar, a saúde não pode ficar para depois.
Nosso Prefeito está viajando, vai para os Estados Unidos; nosso Vice-Prefeito
vai para a África; nós os autorizamos, mas isso não autoriza que se trate de
forma indiferente a Saúde. Não dá para dizer que foi feito tudo o que tem de
ser feito, porque nós estamos vivendo uma situação muito grave.
O Sr. João Antonio Dib. V. Exª permite
um aparte? (Assentimento do orador.) Nobre Ver. Carlos Todeschini, realmente a
saúde não pode ficar para depois; coisa que o Presidente Lula fez em todo ano
passado, impedindo a votação da PEC nº 29. Neste ano, a Câmara Federal não
pensou, não falou em regulamentar a Emenda Constitucional que daria à Saúde 10%
da arrecadação tributária da União.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Pois é Ver.
João Antonio Dib, lamento, mas não é esta a informação que temos e a realidade,
porque a PEC nº 29 vai ser votada agora no mês de agosto. É esta a informação
do Líder do Governo, pois já foram feitas as negociações para que se chegasse à
votação com sucesso. Agora, não podemos, Ver. João Antonio Dib, e V. Exª sempre
foge dessa responsabilidade ao atribuir ao Governo Lula coisas que são de
responsabilidade do Prefeito! Isso é lamentável, e o senhor repete todas as
vezes coisas que não são adequadas, que não são responsáveis! Obrigado.
(Não revisado pelo orador)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. João
Antonio Dib está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr. Presidente
e Srs. Vereadores, na verdade, o Ver. Todeschini diz que eu transfiro as
responsabilidades para o Presidente Lula, mas, não, eu não faço isso! O que o
Presidente Lula disse que vai acontecer é um novo imposto para a Saúde, nada de
votar a Emenda Constitucional que daria 10% da arrecadação tributária para a
Saúde; isso foi impedido de uma forma imoral pelo Governo Federal, pela
Liderança do Governo e por todos os Deputados que estão lá agora, porque neste
ano eles não pediram para ser votada novamente!
Eu também quero dizer que, pela primeira vez, vou
dar razão ao Presidente Lula. Na realidade, ele diz que o Presidente do Senado,
o José Sarney, deve ser julgado pela sua trajetória. Ninguém, de repente,
começa a cometer erros, não são somente esses erros que estão aparecendo agora
na vida do “Sr. imperador Sarney do Maranhão”. Realmente, Sarney deve ser
julgado pela sua trajetória, por tudo de mal que ele fez para este País! É a
primeira vez que digo que o Presidente Lula tem razão integral, quando diz que
tem que julgar o homem pela sua trajetória; e a trajetória de Sarney foi
tortuosa, foi obscura! O Presidente de Honra da Arena, de repente, é candidato
a Vice-Presidente pelo PMDB, e diz que quer quatro anos de Governo, e, como
primeira medida, pediu cinco anos. Mas aí ele já tinha tomado conta do
Maranhão! Tanto que lá no Maranhão, conforme me informou a Verª Juliana
Brizola, perguntaram agora sobre o testamento dele: se vai deixar o Maranhão
para o povo maranhense ou para a sua família! Apenas agora estão aparecendo as
coisas, até então não acontecia nada, porque ele era o Presidente da República,
ele foi o Presidente da Arena, ele foi o Presidente de tantas coisas, e agora,
de repente, estão aparecendo. Então, ele precisa ser julgado pela sua
trajetória, a trajetória do Plano Cruzado, aquele embuste criado, que fez com
que o Governo elegesse 23 Governadores no País e, depois, logo depois, no dia
16 de novembro, a inflação disparou e chegou a 85% ao mês. É este o homem que
tem que ser julgado pela sua trajetória! Como ele acumulou milhões e milhões?
Como a sua família adquiriu tantos poderes no Maranhão? Isso é que precisa ser
julgado; julgar a trajetória de um homem. E não é de agora que digo: há
bastante tempo venho dizendo; não foi este ano, quando ele foi Presidente do
Senado e apareceram as suas falcatruas, não! Venho dizendo há muito tempo que
foi o pior brasileiro que nasceu neste País: José Ribamar de Araújo Costa,
vulgo: José Sarney!
Então, eu acho que o Presidente Lula, neste caso,
tem razão, mas no caso da PEC, a Emenda Constitucional nº 29, não tem nenhuma
razão; ele impediu a votação da Emenda. A Liderança do Governo impediu, o apoio
do Governo todo impediu, e prometiam votar depois da eleição no ano passado. A
eleição aconteceu, e até 30 de junho, no primeiro semestre deste ano, não houve
manifestação nenhuma.
Eu fiz uma indicação, não sei se foi enviada pela
Câmara para o Deputado Michel Temer, mas mandei e-mail para todas as
Lideranças da Câmara, dizendo que é uma vergonha não ter sido votada a Emenda
Constitucional nº 29, que daria condições de saúde para o povo brasileiro!
Não se pode esperar do Município que gasta quase
20% em Saúde; e não é de hoje, a Administração do Partido de V. Exª, Ver.
Todeschini, também gastava 16%, 17%, mas, no início, queria gastar menos de
13%, que era o que estava na Lei Orgânica - 13% do Orçamento global da
Prefeitura, portanto, incluía as autarquias, e aí foi emendada a Lei Orgânica
do Município -, mas, de qualquer forma, ao final, o Governo de V. Exª gastava
17%, 18%, 19%, como está sendo feito agora. Não é o suficiente, tem que vir
dinheiro do Governo Federal para o SUS, e não foi a CPMF que estragou a Receita
da União, porque mesmo com a retirada a CPMF a Receita aumentou.
Então, pela primeira vez, o Presidente Lula está
com a razão: julgue-se o Sarney pela sua trajetória política e também o futuro
vai julgar o Lula por não ter permitido votar a regulamentação da Emenda
Constitucional nº 29. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. João
Carlos Nedel está com a palavra em Comunicações.
O SR. JOÃO CARLOS NEDEL: Ilustre
Presidente, Ver. Adeli Sell, Vereadores e Vereadoras, primeiramente eu gostaria
de saudar a presença do Ver. Newton Braga Rosa, nosso Secretário da Inovapoa
que com muita alegria está aqui conosco. Obrigado, Ver. Newton Braga Rosa, seja
muito bem-vindo a esta Casa.
Eu gostaria de fazer algumas comunicações e alguns
convites: na próxima segunda-feira, a Secretaria Municipal de Turismo e a
Frentur estarão realizando uma reunião de trabalho lá no bairro Ipanema. O
objetivo é reunir lideranças da Região, do bairro Ipanema e dos bairros
contíguos, para verificar o que se pode fazer em termos de diferencial para a
Região, especialmente no setor de turismo. Então, será um jantar de trabalho,
às 19h30min, cada um paga o seu, é claro, no Restaurante Rio Carreiro, em
frente ao Restaurante Bolonha. É importante que todos os Vereadores, se for
possível, estejam lá para fazer as suas contribuições; também estarão presentes
alguns representantes de Secretarias de Governo, Ver. Luiz Braz, para já tomar
as providências imediatas das necessidades em que o Poder Público pode intervir
para melhorar naquele Bairro, para que tenha uma melhor apresentação, para se
tentar fortalecer aquela área para fins turísticos e para fins de desenvolvimento
também. Então, fica aqui o convite: segunda-feira, às 19h30min, no Restaurante
Rio Carreiro; todos os Vereadores estão convidados.
Também, no dia 5 de agosto, haverá a instalação da
Comissão Especial desta Casa sobre Soluções para Porto Alegre Enfrentar a
Crise. No dia 5 de agosto será a instalação, e já haverá a primeira reunião de
trabalho. O nosso convidado será o Prefeito José Fogaça, que estará acompanhado
do seu Secretariado para nos informar quais soluções o Poder Público Municipal
tem para enfrentar a crise global que nos afeta.
A crise está aí; hoje os jornais estão informando
que aqui próximo, em Parobé, a Azaleia estará demitindo 600 funcionários. A
crise está em Porto Alegre também, há uma redução de emprego, de oportunidades
de trabalho em Porto Alegre, uma redução também na área da indústria, algumas
dificuldades no comércio. Então, nós temos que estar atentos para tomar
providências para atenuar esta crise e, se possível, superá-la. Porto Alegre
tem condições, mas nós precisamos fazer ações e estimular o Poder Público e a
iniciativa privada para que façam investimentos produtivos para que gere
desenvolvimento, que gere oportunidades de trabalho e renda para a nossa
população, e, consequentemente, também impostos para a nossa Capital, para que
não se precise reduzir os investimentos em função da diminuição da arrecadação
dos impostos, o que já ocorre na nossa Cidade. Nós já sabemos que no primeiro
semestre houve uma diminuição na arrecadação dos impostos municipais na faixa
de 5%. Isso é importante, porque vai exigir que se diminuam os gastos ou
investimentos do nosso Governo.
O Ver. Todeschini aqui falou que o Município
precisa investir na Saúde e na contratação de novos funcionários o que é
importante para a solução desse grave problema aqui em Porto Alegre.
Vereador, só quero citar ainda a minha alegria de,
finalmente, o Reluz começar a funcionar em Porto Alegre e melhorar a nossa
iluminação pública; e também o Poder Público está iniciando a fazer a sua
parte, melhorando as calçadas em Porto Alegre pelas diversas Secretarias.
Espero também que venha esse mutirão para a reforma das calçadas da iniciativa
privada. Muito obrigado, Sr. Presidente.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. João
Pancinha está com a palavra em Comunicações.
O SR. JOÃO PANCINHA: Ver. Adeli
Sell, conduzindo os trabalhos da nossa Comissão Representativa; Vereadores e
Vereadoras; telespectadores do Canal 16, ouvintes da Rádio Web, a minha
participação hoje na tribuna diz respeito a esta gripe que está preocupando a
todos, não é a minha área, mas nós temos que ter um cuidado todo especial,
porque ela está se alastrando de uma forma preocupante e meio descontrolada; a
Influenza A, a gripe H1N1, erroneamente chamada, mas divulgada como gripe suína.
Eu venho aqui, porque nós - e conversávamos antes
com o Ver. Toni Proença - temos uma responsabilidade muito grande, porque temos
contato com diversas comunidades. A gripe tem sido divulgada constantemente na
imprensa, mas muitas pessoas não têm acesso a essas informações. E nós,
Vereadores, temos contato com diversas comunidades e nós temos que, de uma
forma construtiva e propositiva, como eu tenho sempre dito aqui na tribuna,
alertar essas comunidades através de nossos boletins informativos, dos nossos e-mails,
das nossas reuniões, pois estamos diariamente nas comunidades. Não é uma
questão para a qual precisamos fazer um alarme, porque ela é controlável, mas
precisamos estar preocupados com isso. Então, eu venho aqui fazer um apelo aos
colegas Vereadores e Vereadoras, à Presidência da Casa, aos nossos
funcionários, para que nós divulguemos os cuidados e a prevenção. Existem
vários e-mails circulando, e todos nós recebemos diariamente alguns
deles, com informações muitas vezes errôneas a respeito da gripe, mas nós
precisamos nos informar e passar essas informações às nossas comunidades. Eu
acho que nós precisamos, de uma forma conjunta, Ver. João Antonio Dib, através
do nosso mailing, através dos nossos informativos semanais, que a grande
maioria dos Vereadores tem, os nossos informativos mensais, colocarmos o que
realmente é a influenza A, o que realmente precisamos para que a comunidade
esteja prevenida e protegida, como, por exemplo, evitando ambientes fechados e
evitando aglomeração de pessoas. Nós precisamos, Ver. Carlos Todeschini,
informar às nossas comunidades, é um dever nosso como Parlamentares também
informarmos às nossas comunidades, às pessoas com quem nós temos contato. A
sociedade, de um modo geral, precisa estar informada a este respeito, porque,
embora não seja um caso de alarme, nós precisamos ter um cuidado e ter uma
atenção muito grande, porque pode vir a se tornar um problema incontrolável,
Ver. João Antonio Dib.
Então, neste sentido, eu venho à tribuna fazer uma
solicitação aos Vereadores e às Vereadoras, à Presidência da Casa, aos
funcionários, para que divulguemos o que realmente é a gripe A H1N1, quais os
procedimentos que temos de ter para que possamos, então, informar à população,
informar às nossas comunidades e, de uma forma tranquila, mas com muito
cuidado, consigamos controlar essa pandemia que está assolando o mundo de um
modo geral. Muito obrigado pela atenção.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Luiz
Braz está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, Ver. Adeli Sell, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, senhoras e
senhores, esta é uma Casa que faz leis e fiscaliza leis. Quando nós fazemos
leis, nós queremos que estas sejam respeitadas, porque, senão, perde,
realmente, o valor que esta Casa poderia ter diante da sociedade.
No ano de 2002, nós fizemos aqui, Ver. João Antonio
Dib, a Lei nº 9.052; nós votamos aqui nesta Casa, autorizando o Poder Executivo
a contratar com a Companhia Estadual de Energia Elétrica uma operação de
crédito no âmbito do Programa Nacional de Iluminação Pública Eficiente, o que
conhecemos como Reluz.
Na semana passada ou no início desta semana, eu não
lembro bem, ouvimos um anúncio de que a Prefeitura Municipal assinou o contrato
para a execução do Projeto Reluz. Acontece que uma parte da Lei não foi
cumprida. Quando nós votamos essa Lei, uma das preocupações desta Casa, naquela
época, em 2002, meu querido amigo Ver. João Dib, foi exatamente de que o
dinheiro, que era muito grande para fazer a implantação dessa iluminação
pública, não fosse colocado de forma aleatória, e que nós, aqui na Casa,
pudéssemos realmente acompanhar a implantação deste Projeto. Então, nós fizemos
um art. 3.º, que ficou assim (Lê.): “O Poder Executivo, no prazo máximo de um
ano [e isso foi em 2002], enviará à Câmara Municipal um Projeto para ser votado
pelo Legislativo, contendo os estudos necessários para a implantação de um
Plano Diretor de Iluminação Pública”. Nós queríamos e nós votamos aqui um Plano
Diretor de Iluminação Pública, exatamente para que nós soubéssemos quais os
pontos, quais os setores da Cidade onde nós teríamos, realmente, a troca dessa
iluminação; como a iluminação seria colocada, para que essa colocação não fosse
feita de forma que a Cidade não tivesse privilegiado os seus pontos principais,
aquilo que realmente mereceria a atenção por parte do Executivo. É por isso que
nós pedimos que fosse mandado para cá. Olha, foi aprovado, não foi vetado o
artigo, o artigo foi aprovado, só que esse Projeto não foi enviado aqui para a
Câmara Municipal. E agora já se assina o contrato com o Reluz, e os pontos de
luz vão ser implantados, vão ser trocados. Eu pergunto o seguinte: esta Casa -
Ver. Adeli Sell, V. Exª, que está presidindo os trabalhos - vai ficar inerte,
sabendo que a Lei não está sendo cumprida? Ou nós vamos entrar em contato com o
Executivo Municipal para ordenar - porque isso é uma lei - que o Executivo
Municipal cumpra o art. 3º da Lei nº 9.052 de 24 de dezembro de 2002, porque se
naquela época a Lei não foi cumprida, olhem, para que ela possa, realmente,
fazer a implantação dos pontos de luz do projeto Reluz, temos que ter o Plano
Diretor, temos que ter os dados, temos que votar esses dados, porque, senão,
fazer leis aqui perde a importância. Não adianta votarmos os projetos de lei,
discutirmos os projetos de lei, colocarmos aquilo que a gente acredita
importante nos projetos de lei, se o Executivo não cumprir, e esta Casa não
fizer absolutamente nada para que o Executivo possa cumprir.
Então, com toda a certeza, solicito à Mesa Diretora
que, de acordo com a Lei nº 9.052, já que nós somos fiscais da lei, e nós não
somos fiscais individualmente, a Instituição é fiscal da lei, então, como
fiscais da lei que somos, que uma comunicação ao Executivo Municipal para que o
art. 3º da Lei seja cumprido antes da execução do Projeto propriamente dito.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Luiz
Braz utilizou o seu tempo de Comunicação de Líder. Solicito que passe o
documento para a Mesa Diretora. Vou solicitar que o nosso Diretor Legislativo e
a nossa assessoria façam os procedimentos legais para que haja uma comunicação
ao Executivo, e que se anexem as notas taquigráficas ao pronunciamento do Ver.
Luiz Braz.
Vamos suspender a Reunião para prestarmos uma
homenagem ao Ver. João Antonio Dib que amanhã completará 80 anos.
(Suspendem-se os trabalhos às 10h29min.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell - 10h35min): Eu estou
verificando algumas questões para o dia de amanhã, quando haverá a desratização
aqui na Casa; vou ver a questão dos horários. Vamos ver com o Presidente
Sebastião Melo e sua equipe como vamos tratar do tema.
O Ver. Carlos Todeschini está com a palavra
para uma Comunicação de Líder.
O SR. CARLOS TODESCHINI: Ver. João Antonio
Dib, tenha também a nossa homenagem em nome do nosso Partido, à sua história, à
sua trajetória; desejamos-lhe ainda muitos anos de luta, de serenidade e de
saúde, ao senhor que sempre se expressa com estas palavras, que são a sua
marca: “Saúde e PAZ”! Então, o abraço também do Partido dos Trabalhadores.
Eu retornei à tribuna, porque é preciso que nós
façamos algumas diferenças. Falou muito bem o Ver. Pancinha, quando disse que
um dos deveres que nós temos nesta Casa como Vereadores, é ajudar a alertar
para os corretos procedimentos, orientando as pessoas sobre a questão do surto
da gripe A H1N1. Na última reunião do Conselho Municipal de Saúde, compareceu
uma enfermeira, uma profissional que é da Vigilância Sanitária, deu uma aula
sobre o assunto, e isso foi muito importante, de como tomar os cuidados, de
como se prevenir, de como evitar o contato, da hora de usar a máscara, da hora
de não usar a máscara, porque essa questão também gera muito desconforto e
muita confusão. Por exemplo, quanto à máscara, ela relatou que uma senhora foi
lá para o Hospital Conceição e foi orientada a usar a máscara. Ela foi para a
parada de ônibus, e nenhum ônibus abriu a porta para ela; e criou-se um pânico.
Então, tem que se ter cuidado, porque a máscara, na verdade, deve ser usada
para a pessoa que chega com suspeita, deve ser usada para proteger os
profissionais que vão atender a essas pessoas, e ela não pode ser usada
indiscriminadamente, porque depois de meia hora ela perde totalmente a
eficácia, pois ela umedece e passa a ser um elemento de contágio e tem que ser
substituída. Então, há todas essas questões que são importantes.
Mas isso não tira, Ver. João Dib, a
responsabilidade objetiva do Município, porque têm que ser tomadas atitudes
para evitar que as pessoas se acumulem nas emergências, e é isso que está
acontecendo. E só há uma possibilidade para isso não acontecer: não sei se
seria a contratação emergencial, não sei se seria chamar profissionais para as
vagas, porque existem vagas para profissionais de todas as áreas da Saúde, mas
é preciso tomar atitude, porque, senão, nós não vamos aliviar a retaguarda. O
que acontece? Nós vamos atopetar as emergências do pronto atendimentos, como o
PACS e o IAPI, e assim gerar mais pessoas contaminadas.
Por isso é que se precisa prevenir; prevenir é ter
mais médicos, de preferência nas equipes de Saúde da Família, com ampliação do
contrato, indo preventivamente atender às pessoas em casa, porque tudo o que
não pode acontecer é a concentração de pessoas neste momento. E nós estamos
sentindo, a cada hora que passa, a temperatura cair bruscamente; nós vamos ter
problemas muito sérios.
Há um outro problema na Prefeitura: o telefone 156;
na nossa Administração ele funcionava 24 horas, agora às 19h não funciona mais
para as emergências. Então, este é um outro problema, porque a questão da
comunicação é fundamental. Ontem me ligaram, e não havia mais como acessar o
serviço por este motivo.
A outra questão que eu quero comentar é que nós
estamos assistindo a um conjunto de denúncias; essas contra o Sarney são
absolutamente verdadeiras. O Sarney nunca foi diferente, e é isso aí mesmo!
Assim como foi o ACM por toda a vida, que fez todos os crimes contra o Brasil,
que se adonou da Bahia; assim como há o Jader Barbalho; assim como há o Renan
Calheiros; assim como há tantos outros que nós ainda não sabemos, pois a
imprensa mantém silêncio, como, por exemplo, o primeiro na linha sucessória de
Sarney, o Marconi Perilo, que responde por seis processos-crime, inclusive um
por formação de quadrilha, e é Senador por Goiás. Ou outro sucessor seu, que é
o Arthur Virgílio, que não tem menos processos-crime, inclusive alguns muito
graves.
Então, eu acho que a questão do Senado tem que ser
passada a limpo, toda ela, porque nada disso é novo, isso existe há muito
tempo, aquela é uma casa de chantagem, é uma casa de barganha, é uma casa de
safadeza. Eu não tenho visto boas produções do Senado para o Brasil. É bom que
se tenha isso claro, porque alguns estão falando somente contra o Sarney. A
imprensa está batendo, e bate, porque tem interesse agora. A gente sabe a
bandalheira que é o Maranhão, a desgraça que aquele povo sofre, mas não é
diferente nos outros Estados, onde há figuras como essas que eu citei, que não
são melhores; talvez alguns sejam um pouquinho piores.
A última questão sobre a qual eu gostaria de falar
é em relação a essa questão do Detran. Nós já tivemos, Ver. Braz - o senhor,
que é do Partido, é uma pessoa muito séria -, a Drª Estella Maris, que saiu, e
este último Presidente, cujo nome não lembro agora - o Buchmann -, que são
pessoas que demonstraram vontade e decência. Eu acho que essa questão está
permeada por uma tentativa de forçar a barra para o pagamento de uma conta de
16 milhões de reais para a empresa Atento. Eu já recebi denúncias muito graves
de como foi fabricada essa dívida; uma dívida completamente artificializada, e
os Presidentes que não têm cedido às pressões do Executivo acabam por cair.
Isso é lamentável! Esta história não pode ficar assim. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Toni
Proença está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. TONI PROENÇA: Sr.
Presidente, Ver. Adeli Sell, Sr. Secretário, Ver. Nelcir Tessaro, Sras
Vereadoras, Srs. Vereadores, senhoras e senhores, em nome da Bancada do PPS, eu
quero registrar a nossa homenagem ao nosso querido Ver. João Antonio Dib, que
amanhã completa 80 anos de idade. Então, em nome da Bancada do PPS, do próprio
PPS de Porto Alegre e de todo o Rio Grande, eu queria que o senhor recebesse os
nossos cumprimentos pela data do seu aniversário e pela retidão com que o
senhor tem se comportado na vida pública ao longo desses últimos 38 anos aqui
na Câmara de Vereadores e, antes disso, na Prefeitura de Porto Alegre. Receba o
nosso cumprimento e o nosso abraço.
Eu quero dizer a todos que eu tenho observado
vários oradores nesta tribuna, preocupados com a gripe H1N1, a Influenza A, e
queria sugerir ao Ver. Adeli, que é o responsável pela TVCâmara e pela Rádio
Câmara, que a Câmara fizesse programas de orientação à comunidade, no sentido
da prevenção dessa gripe, que já é registrada por todos como uma pandemia e que
está abalando o mundo, o País e principalmente o nosso Estado e a nossa Cidade.
Hoje nós já perdemos para São Paulo em número de casos; parece que, ontem, São
Paulo passou o Rio Grande do Sul, mas isso não nos traz nenhum conforto. Na
verdade, é preciso que todos façam a sua parte. Eu acho que a Câmara poderia
fazer a sua parte, como bem disse o Ver. Pancinha, por meio do trabalho dos
Vereadores, das suas assessorias, dos seus contatos com toda a sociedade de
Porto Alegre, seja por e-mail, seja
por contatos pessoais.
A Câmara poderia fazer um pouco mais, já que tem
uma grande equipe médica e possui alguns Vereadores médicos. Portanto, poderia,
através da TVCâmara e da Rádio Câmara, passar mais informações à população.
Mais do que isso, eu acho que a Prefeitura deveria
ter um gabinete de crise. Eu entendo que, neste momento, é preciso que, além do
trabalho da Secretaria da Saúde, a Prefeitura como um todo se envolva em
medidas que possam amenizar essa pandemia.
Registramos aqui a fala do Ver. Todeschini, que
reclamou sobre a pouca atenção do telefone 156. Mas tem mais do que isso: nós
soubemos que temos que evitar aglomerações, e me parece que um dos locais de
maior transmissão são os ônibus lotados. Poderíamos contar com a Secretaria de
Transportes, através de um trabalho junto com a ATP, para que a gente pudesse
ter mais ônibus, talvez, em horário de pico, para que pudesse haver menos
usuários dentro de cada ônibus, e, com isso, também estaríamos ajudando a
prevenir a crise.
E assim há uma série de iniciativas que poderemos
tomar, como evitar eventos, reuniões, ou seja, evitar tudo que possa gerar
aglomerações e que possa ser um veículo de transmissão dessa doença.
Portanto, acho que a Câmara, além de utilizar os
seus veículos de comunicação e o próprio mandato dos Vereadores, pode também
sugerir à Prefeitura que se estabeleça um gabinete de crise, para que a gente
possa minimizar os efeitos dessa pandemia. Um abraço a todos, e muito bom dia.
(Não revisado pelo orador.)
O SR.
PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Nelcir Tessaro está com a palavra em
Comunicações.
O SR.
NELCIR TESSARO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras,
público que nos assiste, primeiramente, em nome da Bancada do PTB, eu quero
cumprimentar o nosso grande amigo Ver. João Dib, pelo aniversário de seus 80
anos, e esperamos, no próximo ano, também poder compartilhar dessa grande
festa.
Sr. Presidente, venho a esta tribuna preocupado com
esses dias de frio que novamente faz em Porto Alegre. Quero aproveitar o
momento para falar sobre essa Lei de Iluminação Pública de Porto Alegre, de
2002, de que o Ver. Luiz Braz falou, do Plano Diretor de Iluminação, que deveria
estar nesta Casa já há seis anos e que ainda não está. E a gente vê os
procedimentos andando para que se coloque iluminação pública sem saber se a
finalidade é a correta, se não é, onde deve se colocar e onde não se deve.
Mas a minha preocupação, Ver. Luiz Braz, também diz
respeito a uma Resolução de 2002, da Aneel, que está dificultando cerca de 800
vilas irregulares de Porto Alegre que hoje têm iluminação clandestina, e que
sequer, nesses dias de frio, as pessoas têm água quente para tomar o seu banho.
A cada 100 famílias, se cinco ligarem o chuveiro, ficam todos sem iluminação.
Quer dizer, fica difícil a situação das crianças nesses dias de frio.
Nós temos nesta Câmara, muito bem encaminhado por
V. Exª, a criação da Comissão Especial de Energia Elétrica, que eu presido com
muita honra. Nós tivemos dois meses de trabalho, durante os meses de maio e
junho, de que participaram todas as partes envolvidas, e a CEEE relatou que ela
poderia colocar energia elétrica em 178 vilas, mas que ela não coloca, porque a
Aneel proíbe, uma vez que precisa da autorização do proprietário do imóvel, se
for privado, ou do Poder Público, do Município.
Eu vejo diferente; eu vejo que deveria ser suprida
essa autorização, pois se lá existe uma energia clandestina, dando prejuízo às
famílias que não podem utilizá-la, causando prejuízo para o entorno, pois a
energia fica enfraquecida, e, em contrapartida, dando prejuízo para a própria
Companhia Estadual de Energia de Elétrica, que tem que pagar indenizações
quando acontecem danos nos equipamentos eletrônicos. O cidadão não paga energia
elétrica, mas tem direito à indenização quando a energia fornecida queima um
produto, um utensílio doméstico. E há uma dificuldade, porque é possível
solucionar o problema de seis dessas 178 vilas, que já estão incluídas nas 800
vilas em que a CEEE poderia colocar energia elétrica, mas a Companhia alega,
justamente, que necessita de uma autorização para fazê-lo.
Eu penso que nós devemos nos unir, principalmente
os membros da Comissão, para tentarmos criar um procedimento legal, como foi o
Água Certa. Eu até discordei da Procuradoria-Geral do Município, porque ela
alegou que o Água Certa seria apenas para as vilas regulares de Porto Alegre, e
nós sabemos, Ver. Toni Proença - nós que trabalhamos juntos -, que isso não é
verdadeiro. As vilas irregulares de Porto Alegre, uma boa parte delas, desde a
Asa Branca até lá na Medianeira, receberam água mesmo não tendo o levantamento
topográfico. Então, não é o levantamento topográfico que é o primordial para a
colocação de energia elétrica nesses locais; eu acho que o necessário é a
vontade política, a vontade de fazer. A CEEE coloca energia elétrica sem nenhum
custo para o Município. Um levantamento topográfico custa em torno de oito a
dez mil reais, é só fazer um cálculo matemático. Se nós conseguíssemos fazer
oito vilas, dez vilas por ano, melhoraria muito! A CEEE coloca uma, no máximo
duas por ano. Será que não há um Orçamento no Executivo para 200 ou 500 mil
reais, o que daria para fazer o levantamento topográfico em 70 vilas?
Na Vila Amazônia, no ano passado, em 2008, era
impossível colocar energia elétrica para 700 famílias. Quando eu fui chamado,
no dia 20 de março de 2008, no Foro do Sarandi, eu pedi, no momento da
Audiência, para a Juíza oficiar a CEEE para a colocação de energia elétrica, e,
até o final do ano passado - o Ver. Toni Proença esteve lá - estava colocada a
energia, e aquelas 700 famílias hoje têm energia da melhor qualidade. Por que
não fazem em todas as vilas de Porto Alegre? O Executivo tem o levantamento,
através da Secretaria Municipal de Planejamento, de todas as vilas irregulares
de Porto Alegre. Por que não encaminhar um pedido formal à CEEE ou usar o
Ministério Público e fazer com que todas as vilas de Porto Alegre tenham energia,
já que não onera os cofres públicos? Onera, sim, a CEEE, mas ela tem a
retribuição, porque aí ela pode cobrar dos consumidores o gasto da energia.
Hoje nós temos energia de péssima qualidade, cerca
de 20 mil pessoas em Porto Alegre, sofrendo, principalmente as crianças que vão
ao colégio sem nenhuma dignidade, porque não podem tomar o seu banho, e as
doenças que temos aí? O Ver. Toni Proença e o Ver. Pancinha falaram em relação
à Gripe A. De que adianta a gente se preocupar agora só com a máscara, se as pessoas
lá não podem nem lavar as suas mãos com água quente e tomar o seu banho?
Então, eu acho que é o momento de a gente pensar um
pouco. Quem sabe pode ir lá uma força-tarefa para colocar energia elétrica em
todas essas vilas de Porto Alegre? Falta vontade política do Poder Executivo. É
isso que nós cobramos. Obrigado, senhoras e senhores.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. João
Pancinha está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. JOÃO PANCINHA: Sr. Presidente,
Ver. Adeli Sell; Vereadores, Vereadoras, telespectadores do Canal 16, da Rádio
Web, eu ocupo este momento do PMDB para trazer, em nome da Bancada do Partido,
o nosso reconhecimento ao Ver. João Antonio Dib, pela sua dedicação, pelo seu
trabalho, sua honorabilidade, e dizer que eu, particularmente, como Vereador de
primeiro mandato, o escuto muito. V. Exª tem me dado uma contribuição muito
grande, trazendo os seus ensinamentos, a sua experiência, e eu trago, então, o
nosso abraço. Amanhã também é o aniversário do nosso Presidente, Ver. Sebastião
Melo, e eu trago, então, em nome da Bancada do PMDB, o nosso reconhecimento, a
nossa gratidão, e que essa sua dedicação continue por muito tempo, ajudando
esta Casa a levar o seu trabalho adiante, um trabalho importante para a Cidade
e que, muitas vezes, não é reconhecido.
V. Exª tem sido um batalhador ao longo desses anos;
são 38 anos de Câmara, algo inédito, e acredito que, na história do País, seja
algo inédito. Então, receba o nosso abraço e o nosso reconhecimento.
O Ver. Carlos Todeschini, há pouco, no Tempo de
Liderança, trouxe o assunto do telefone 156; disse que agora o 156 não funciona
24 horas, e que, desde o início, funcionava 24 horas. Eu fui me informar, e, na
realidade, o 156 foi criado em setembro de 1985 - portanto, no ano que vem, faz
25 anos -, ele trabalha e sempre trabalhou das 7 horas às 19 horas e, nos
sábados, das 8 horas às 16 horas. Então, não podemos usar a tribuna aqui para
passar uma informação que não condiz com a realidade, simplesmente deixar isso
jogado ao ar, sem nenhuma controvérsia.
Conversei agora com a Lea, e existe um projeto de
ampliação desse horário. Talvez, neste período em que nós estamos agora, com
este problema que tem levado a população ao uso do 156, nós pudéssemos, junto
com o Executivo, solicitar uma ampliação deste horário neste período em que
estamos enfrentando este problema da Influenza
A. Mas o que eu quero deixar claro é que, durante 24 anos, desde que foi
criado, em setembro de 1985, até agora, o 156 - Serviço de Atendimento ao
Cidadão -, funcionou e funciona das 7 às 19 horas durante a semana, e, aos
sábados, das 8 às 16 horas. Só quero deixar este registro para que não passe em
branco a informação do Ver. Todeschini, dizendo que agora o 156 não funciona como
funcionava anteriormente. Não é verdade, e quero deixar este registro aqui.
Quero trazer aqui, em nome da Bancada do PMDB, o
nosso abraço ao Ver. João Antonio Dib. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
Seguindo a orientação de vários
Vereadores que falaram há pouco, o nosso Ambulatório mandará uma comunicação
segunda-feira, e nós vamos fazer um comunicado oficial pela Presidência. As Sras
Vereadoras e os Srs. Vereadores poderão reproduzir, a partir de segunda-feira,
a partir do dado oficial do nosso Ambulatório para todo o mailing que V.
Exas têm em seus computadores, algo que lhes dê a garantia que é
orientação dos nossos médicos. Faremos isso na segunda-feira.
A segunda questão é sobre o dia
de amanhã, quando haverá desratização na Casa. Pela manhã, os trabalhos serão
normais. Cada Gabinete deverá deixar uma pessoa responsável no início da tarde,
porque os gabinetes deverão estar abertos. Na parte da manhã, o serviço
dirigido pelo Sr. Brasil e sua equipe passará nos gabinetes para entregar sacos
protetores para os equipamentos. Amanhã nós teremos este importante trabalho
também, que é de limpeza, e, principalmente, de Saúde pública, meu caro Ver.
Tessaro. São essas as duas orientações que estamos dando neste momento.
O Ver. Luiz Braz está com a
palavra em Comunicações.
O
SR. LUIZ BRAZ: Sr. Presidente, Ver. Adeli
Sell; Sras Vereadoras e Srs. Vereadores; quero aproveitar este meu
tempo para cumprimentar o meu querido amigo Ver. João Antonio Dib, dizendo que
realmente esta Casa tem a grande felicidade de poder ter um exemplo de Vereador
para todo o Brasil, como é o caso do Ver. João Dib, agora completando 80 anos
de vida, mas com muita juventude acumulada. Isso é muito bom.
Ver. João Dib e Srs. Vereadores,
uma das grandes questões que nós sempre tivemos aqui em Porto Alegre é a ligada
à poda de árvores. Em qualquer região que nós vamos, nesta Cidade,
independentemente do governo que esteja à frente da Cidade, nós temos
reclamações de pessoas com relação à poda de árvores.
Eu, Ver. Pujol, recebi um e-mail
e faço questão de reproduzir uma parte deste e-mail aqui, porque acho
que ele é importante. É do Sr. André de Andrade, da Rua Antonio Ribeiro. Ele
diz assim: “Em meados de 2005, solicitei, pela primeira vez, através do Portal
de Serviços de Internet da Prefeitura Municipal, a poda de uma árvore cinamomo
- gigante -, que, na ocasião, estava com infestação de erva-de-passarinho.
Temia que a árvore sucumbisse à praga. Não fui atendido. Não retornaram. Fui
completamente ignorado. Pois bem, não desisti. Desde então venho periodicamente
fazendo solicitações. Inclusive fui pessoalmente até a SMAM fazer uma
solicitação no local. Depois de um tempo, comecei a receber respostas
diferentes: não havia pessoal para verificar; não havia necessidade de poda, e
coisas assim”.
Ele me mandou a fotografia da
árvore, que eu não trouxe, porque fica difícil a gente poder apresentar aqui da
tribuna, mas realmente é uma árvore que está colocando as pessoas em perigo,
ela já está precisando realmente ser podada. E a SMAM - não é só com relação a
essa árvore, e também não é com relação a este Governo - tem este costume de
não atender as pessoas quando pedem para podar uma árvore ou para ir lá
verificar se precisa ou não.
Eu
acho que os técnicos da SMAM precisam mudar a sua atitude. Fico contente -
estava falando com o Ver. Toni - com uma notícia nos jornais da Cidade de hoje,
dizendo que a Capital terá um novo serviço de podas, e esse novo serviço será
terceirizado. Eu acho que, talvez, quem sabe, vamos resolver o problema das
podas de árvore, mas o que não pode é as pessoas, as casas, às vezes, correrem
o perigo de um galho de árvore cair e ferir alguém ou quebrar uma telha ou, de
repente, estragar um carro, e a SMAM, simplesmente, costumeiramente - e não é
neste Governo, repito, mas em todos os governos -, não tem esse hábito de
atender às pessoas. Quem sabe com o serviço terceirizado isso vá ficar melhor.
O Sr. Nelcir Tessaro: V. Exª
permite um aparte? (Assentimento do orador.) Ver. Luiz Braz, apenas um aparte
para dizer que sou testemunha dessa sua colocação, porque na Av. Nilópolis, nº
55, há um comércio onde o cidadão está sendo prejudicado no seu comércio. Faz
um ano e meio que pediu para a SMAM fazer uma poda, e até hoje não deram nem
uma resposta sequer.
O SR. LUIZ BRAZ: Olha, o Sr. André Andrade, que é
lá da Rua Antônio Ribeiro, fala que já foi à SMAM várias vezes, já fez
solicitação, já falou com Vereadores, já fez tudo o que podia ser feito, e as
respostas foram as mais diversas, desde 2005, e, até agora, nada, absolutamente
nada foi feito! Ele continua com a árvore colocando em perigo a sua residência
e as pessoas que lá estão.
Temos aqui um grande amigo que
está à frente da SMAM, que é o Professor Garcia. Tenho certeza absoluta de que
o Professor Garcia pode, tem força suficiente para mudar o rumo desta prosa,
desta conversa. Não é porque tenho um amigo numa Secretaria que eu não vou
falar dos defeitos da Secretaria. Eu acho que, antes de tudo, eu sou um
representante da sociedade e, como representante da sociedade, tenho obrigação
de trazer aqui os problemas. Já levei esse problema para o Professor Garcia,
vou esperar uma solução e, quando eu tiver uma resposta, com toda certeza, vou
trazer também aqui para o plenário.
(Não
revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver.
Reginaldo Pujol está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, eu tinha necessidade de ocupar a tribuna nesta
hora, porque um acontecimento - que não vou comentar agora para não comprometer
o restante do meu pronunciamento - me impediu que eu estivesse mais cedo aqui
na Casa. Mas eu deveria ser o último dos Vereadores a não estar presente num
momento que é do coletivo, e faz uma homenagem ao Ver. Dib. O Ver. Dib tem
alguns segredos conjuntos comigo, um dos quais quero revelar: foi o Vereador da
minha família até o momento em que concorri pela primeira vez. É verdade que
nós, que convivemos com ele há 30 anos ou mais, sabemos que ele, às vezes, é
meio turrão; outras vezes, é duro de se dobrar nas suas convicções, mas,
inúmeras vezes, observei que, depois de muita discussão, ele deu o braço a
torcer e concordou com algumas ponderações que as circunstâncias determinavam
que se fizessem.
Pessoalmente, devo ter vivido, nesta Casa, o momento
mais importante da minha vida como Vereador, numa situação de antagonismo com
ele. Nós dois concorremos à Presidência da Casa, e ele foi o vencedor -
acredito até que merecidamente, pela sua experiência -, e não sou daqueles que
entendem que as verdades só existem quando me são favoráveis. Lutei até o
derradeiro momento para tentar evitar que isso ocorresse; sou duro nessa lide,
sou persistente nos meus objetivos. Ainda que eu visse a frustração bater à
minha porta e a possibilidade se afastando, fui até o último momento tentando
evitar que ele fosse Presidente e, por consequência, eu o fosse. Derrotado, no
momento em que era empossado, eu lhe disse que ele deixava de ter um adversário
e passava a ter, naquele momento, o mais fiel dos colaboradores, e assim o fui.
Mas esse Dib não é só de um episódio, o nosso
relacionamento é mais longo. Vai das noites do réveillon, vai das beiras
de calçada...
(Manifestação fora do microfone. Inaudível.)
O SR. REGINALDO PUJOL: O Ver. Braz é
homem fácil de entender a gente. Ele consegue fazer um antagonismo entre a
figura do amigo Secretário (Risos.) e do amigo que está sendo objeto de uma
ponderação - não diria de uma crítica - nesta hora. Eu sei fazer essa
diferenciação, e, com o Ver. João Antonio Dib, tenho tido a possibilidade de
ora estar em posição de discordância, ora em posição de solidariedade, mas
sempre de uma forma muito afetuosa, muito respeitosa, muito carinhosa, e,
sobretudo, muito sincera. Em todas as minhas atitudes com relação a ele,
predominou a característica com a qual faço minha vida pública: a sinceridade.
Por isso, Dr. Dib, revelo que perdemos um amigo de
ontem para hoje, e eu fui lá dar um abraço na família. Aquela fotografia que
tenho lá em casa, onde eu, o senhor, o Coronel Pacheco, o Synval Guazzelli, a
Dercy Furtado e o Biagio estavam presentes, não mais poderia ser reproduzida a
partir do dia de hoje. Por isso não estive aqui no momento, não participei da
divisão da sua torta. Reclamei, pois acho que para homenagear os 80 anos do Dr.
Dib não se faz com uma torta, por melhor que ela seja, tinha que estourar
champanhe, tinha que haver barulho, manifestação, para que todos pudessem,
empolgadamente, cumprimentá-lo. Meus parabéns, Dr. Dib. Vou falar, em sua
homenagem, nos seus 90 anos, daqui a dez anos, se Deus quiser.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Eu queria aproveitar também este momento, como já disse o Ver. Reginaldo
Pujol, para registrar a perda - como o jornal de hoje diz: “Adeus ao gigante do
Copacabana. Sanzi Biagio comandava um dos mais tradicionais pontos de Porto
Alegre. Sempre atento à qualidade dos pratos servidos, impecável no atendimento
aos clientes, transformando muitos deles em amigos para toda a vida [que foi o
nosso caso], Sanzi Biagio tornou-se o símbolo de um dos restaurantes mais
apreciados da Capital. Dono do Copacabana, com 56 anos de vida dedicados ao
estabelecimento, Biagio morreu ontem, na Capital, aos 86 anos”. Ele está sendo
velado, neste momento, no Salão Nobre do Estádio Olímpico. Então, a nossa
homenagem, como já foi aqui registrado pelo Ver. Reginaldo Pujol.
O Ver. Toni Proença está com a palavra em
Comunicações.
O SR. TONI PROENÇA: Sr.
Presidente, Ver. Adeli Sell; Sras Vereadoras, Srs. Vereadores,
senhoras e senhores, eu volto a esta tribuna, depois de ouvir, atentamente, o
pronunciamento do Ver. Nelcir Tessaro sobre as instalações irregulares de
energia elétrica em Porto Alegre, e não só em Porto Alegre, como em todo o
Estado, e a proibição de que a CEEE possa fazer a regularização das redes
elétricas, não só pela Aneel, como também por legislação estadual.
Quero dizer a todos que
em analogia à Lei que permite a instalação de água, que é o Programa Água
Certa, levei ao Deputado Carlos Gomes, da Bancada do PPS, na Assembleia Legislativa,
uma proposta de que ele construísse uma legislação, um Projeto de Lei que
permitisse à CEEE fazer a instalação em loteamentos e ocupações irregulares,
porque, muito além do problema que gera a instalação irregular de energia, o
popular “gato”, além do risco em que coloca não só às vidas humanas, como às
casas, às vezes, precárias, os barracos, também coloca em risco a energia, os
equipamentos dessas pessoas, e termina por comprometer o fornecimento de
energia em todo o bairro do entorno, e, às vezes, em toda uma Região. Mas, além
disso, as pessoas que fazem uso irregular da energia ficam privadas de um
documento importantíssimo, que é o atestado de residência fornecido por meio da
conta de luz, que é o documento mais aceito como atestado de residência por
todos os organismos de crédito que precisam de comprovação de residência.
Portanto, a conta de luz é também um instrumento de cidadania.
O que me surpreende é que
existe um pouco de insensibilidade na afirmação cotidiana que ocorre há anos;
vem antes de o Ver. Dib começar a sua vida pública, de que, legalmente, é
proibido instalar luz. Ora, se sabemos que existem mais de 20, 30 mil famílias
em Porto Alegre que usam a energia irregularmente, é preciso haver a decisão
política de resolver isso. Por isso levei ao Deputado Carlos Gomes a proposta
de que ele construa essa Lei. Mas o que mais me surpreende e termina por me
indignar, é ver o Ver. Luiz Braz vir aqui, sabendo que a Lei existe e que
precisava ser cumprida, e usar como pretexto o cumprimento da Lei para não
atender a uma necessidade básica das famílias em Porto Alegre. Quer dizer, isso
está errado; de alguma forma está errado. Se existe a necessidade de apresentar
à Câmara de Vereadores o Plano Diretor do Reluz, para poder instalar-se o
Reluz, é preciso que ele venha para a Câmara, porque não se pode produzir o
Programa sem que essa Lei seja cumprida. E, ao mesmo tempo, é preciso que
Prefeitura e Estado tenham a sensibilidade política de resolver,
definitivamente, o problema das instalações irregulares, porque todos sabem que
basta decisão política, porque, quando se vai à Justiça, faz-se um TAC com o
Ministério Público, ou recorre-se a uma decisão do Juiz, instala-se lá a rede
de energia da CEEE, e não há nenhum problema, mesmo quando há a reintegração de
posse. E nós sabemos que elas, poucas vezes, tornam-se realidade em Porto
Alegre, como foi na Vila Amazônia que tem 500, 800, 900 famílias, e ninguém
mais retira essas pessoas de lá. Mas, mesmo quando há reintegração de posse, a CEEE teria
a permissão de retirar os seus equipamentos.
Então, nós temos o problema da Segurança, o
problema do patrimônio, o problema de fornecimento de energia para a Região
toda; nós temos o problema da cidadania com a conta de luz, e temos também a
evasão dos recursos, porque essas pessoas querem pagar luz, elas só não pagam
porque não conseguem ter a energia regularizada. Nós temos uma evasão - a
informação é da CEEE - em torno de 50 milhões de reais por ano, que são
desviados por meio de “gatos”; as ligações irregulares de energia.
Portanto, eu acho que está na hora de fazermos um
grande esforço para corrigirmos essa situação. Um abraço a todos.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. Nelcir
Tessaro está com a palavra para uma Comunicação de Líder.
O SR. NELCIR TESSARO: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, público que nos
assiste, eu venho a esta tribuna utilizar o Tempo de Liderança do PTB para
fazer a minha manifestação a respeito do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Passados praticamente quase quatro meses desse Programa, ontem eu fiz uma
visita à Caixa Econômica para saber o andamento do Programa Minha Casa, Minha
Vida em Porto Alegre. Tive a informação de que a Caixa expediu declarações para
a Secretaria Municipal de Planejamento para a aprovação de projetos de cerca de
oito mil unidades habitacionais durante esse período. Mas também fiquei
preocupado, quando a Caixa me alertou: “Não conseguimos assinar nenhum
contrato, porque nenhum projeto foi aprovado, mesmo aqueles que estavam aqui
desde janeiro com uma carta de declaração de habitação de interesse social”. Aí
eu fiquei preocupado, Ver. Toni Proença, porque, no mês de maio, houve uma
reunião, houve um TAC entre a Caixa Econômica Federal, representantes do
Governo do Estado e do Executivo Municipal, com a presença do próprio Prefeito,
em que ele lá firmou um compromisso de que em 30, no máximo 45 dias os projetos
estariam aprovados para o Minha Casa, Minha Vida; e constituiu um GT do
Projeto. Estive visitando, há cerca de 40 dias, a Secretaria do Planejamento, e
tomei conhecimento desse GT. Como eu tinha também conhecimento de um dos
pretendentes à construção das 600 unidades habitacionais na Restinga, fiz um
contato telefônico com essa empresa que está se propondo a fazer, e saber como
estava o seu projeto. Aí obtive a informação de que em apenas uma Secretaria o
Projeto já está parado há 45 dias. Então, eu quero dizer que não está
funcionando. Eu não venho fazer uma crítica ao Executivo, mas pedir que o
Executivo sente a uma mesa, que tenha um comando esse GT do Minha Casa, Minha
Vida, e do GT Creche, porque existia o GT Creche e funcionou - o GT Minha Casa,
Minha Vida não está funcionando -, para fazermos com que os Projetos sejam
aprovados. Porque, senão, Ver. Dib, nós vamos cair naquele Projeto do ano
passado, de um milhão de casas, em que não saiu nenhuma. E o dinheiro deste ano
não acumula para o ano que vem; é dinheiro perdido, dinheiro federal que vai
ser contabilizado lá como executado, como se estivesse à disposição do
Município, do Estado e não utilizado. E, mais uma vez, apenas “casa papel”, e
nós não queremos mais “casa papel”.
O povo, que está precisando de casa, é o mesmo que
está precisando de energia elétrica, e nós hoje não podemos mais admitir que a
cada dia essas famílias fiquem embaixo da ponte. Ontem, eu recebi da Diretoria
do Patrimônio do Estado um pedido para que eu entrasse em contato com o
Departamento de Habitação para atender a 30 famílias que estão dentro de um
pavilhão que pertence ao Estado, no 4º Distrito, que está prestes a ruir, a
cair, e há 30 famílias dentro desse pavilhão. Então, está na hora de começarmos
a fazer, de parar com essa burocracia. Eu acho que podem informar já que existe
a Cauge, Comissão que trata da aprovação dos processos; existem as Cetaps
dentro da Secretaria do Planejamento para tratar do condomínio Germânia; é a
mesma Comissão que trata de um condomínio habitacional social!
Ora, minha gente, será que um condomínio para 300
casas populares, custando 30 a 40 mil reais cada unidade habitacional, tem o
mesmo trâmite que um apartamento ou uma unidade habitacional de 500 mil reais?
Não, não é. Basta uma vontade política, como foi feito em Campo Bom, como foi
feito em Novo Hamburgo, como foi feito em São Leopoldo, onde existe uma mesa
redonda das secretarias envolvidas, que discutem a aprovação de projetos
habitacionais, de projetos dos Executivos, que cada um dos setores leve, faça
jogos do processo para cada Secretaria, e aí eles têm um prazo de 15 a 20 dias
para trazer a solução. É inadmissível que, para se fazer uma aprovação, uma
revisão, aconteça o que está acontecendo hoje em Porto Alegre. Por isso que nós
não temos as habitações que precisamos ter; é por isso que para o PIEC, para o
qual eram para ter acontecido quatro licitações no primeiro semestre de 2009,
não aconteceu nenhuma, porque não aprovam os projetos, não executam as obras.
Por isso que o PIEC, que era para terminar em 2008, vai terminar em 2011. Por
isso que essas casas prometidas para 15 mil famílias, que precisam de casas até
o ano de 2022, vão esperar até o ano de 2040 ou nunca terão casa na vida.
Então, o Minha Casa, Minha Vida está deixando a
vida de lado; é muito importante o Executivo ter urgência em comandar, colocar
um comandante para fazer com que esse grupo técnico funcione. Obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Quero
aproveitar, mais uma vez, para fazer a convocação para o nosso Seminário sobre
Terceirização do Serviço Público: no dia 12 será o primeiro evento, O Mundo do
Trabalho; dia 18, Lei de Licitações; dia 27 de agosto, Cooperativa de Trabalho.
Nós estamos com as inscrições abertas no nosso site; abrimos
recentemente e já temos 30 inscrições, e o nosso objetivo é lotar o plenário
grande desta Casa.
O Ver. Dr. Thiago Duarte está com a palavra em
Comunicações.
O SR. DR. THIAGO DUARTE: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, primeiro, aproveito
para parabenizar o Ver. Dib por mais um aniversário. Ele aniversaria junto com
o Presidente Sebastião Melo. Então, desejo a eles muitos e muitos anos de vida,
e que esta data se repita indefinidamente, Ver. Dib.
Volto ao tema da Saúde; quero externar a
preocupação que temos tido ao caminhar pela Cidade, e ver as condições impostas
não só pelo rigor do inverno, que não está tão rigoroso como os de outrora, mas
já tem demonstrado a que veio, mas, principalmente, em função da existência
dessa pandemia viral da gripe A H1N1. A minha preocupação vai um pouco além,
porque acredito que essa pandemia não tem a virulência simples de uma gripe
comum, em função até do número de mortes que temos visto e o número de casos
graves que temos observado pela Cidade.
Aproveito para, mais uma vez, me solidarizar com o
Ver. Dib, quando defende o funcionalismo público no que tange ao reajuste
devido, pois o funcionalismo merece e tem direito a ele, e, também, fazer um
aparte muito especial no que se refere aos médicos. Não é possível ter uma
Saúde de qualidade com o salário que os médicos estão ganhando no Município de
Porto Alegre. Observamos, na semana passada, um edital oferecendo vaga para
Pediatras nos hospitais da Cidade com uma remuneração de 1.300 reais; com os
adicionais, digamos, chega a 2.500 reais. Mas, realmente, isso não é um salário
condigno, e acho que temos de avançar muito em relação a isso. Os médicos têm
de ser encarados como a solução do problema, e não mais um problema. Então, é
essa a contribuição que se faz necessária neste momento de crise. Ontem,
conversamos com o Prefeito José Fogaça, que se mostrou sensível a essa
situação. São nos momentos de crise, via de regra, que a gente avança, e é
importante que se possa avançar também no Plano de Carreira, de cargos e
salários dos municipários, mas, principalmente, dos médicos, categoria que
representamos nesta Casa.
Quero externar a minha preocupação com a nova
gripe, a minha preocupação com os outros quadros virais e bacterianos que têm
acometido a nossa população, e esperar que possamos, a partir da valorização
das categorias, principalmente da categoria médica, avançar para um estado de
saúde muito melhor no Município.
Eu lembro que, quando ingressei no Município, o
grande ideal dos médicos formados no meu tempo, na minha geração, era ingressar
no setor público para terem uma aposentadoria digna; hoje, o que vemos é o contrário.
O Prefeito José Fogaça foi o Prefeito que mais
chamou médicos num só momento: chamou 148 médicos num determinado momento. Só
que, infelizmente, esses médicos hoje não estão mais no Município; mais de 50%
deles deixaram o Município. E, ontem, conversávamos com ele sobre isso.
Na Restinga, no Extremo Sul da Cidade, Ver. Pujol,
o Prefeito José Fogaça chamou 26 médicos nos anos de 2006 e 2007. Hoje, atuando
naquele bairro, temos somente 10 daqueles 26 médicos. E, aí, Ver. Tessaro,
entramos na situação que V. Exª colocou aqui na semana passada sobre o Posto da
Pitinga, da dificuldade de as pessoas subirem até lá, e, principalmente, depois
de terem feito todo o esforço de subir a lomba, chegam lá e não tem um médico.
Então, nada contra os outros profissionais da
Saúde, que são necessários, são fundamentais, mas é importante que a gente
valorize o trabalho médico. Muito obrigado.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver. João
Dib está com a palavra em Comunicações.
O SR. JOÃO ANTONIO DIB: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, Sras Vereadoras, mais uma vez eu quero
reiterar o meu agradecimento aos meus Pares e aos servidores da Casa pelo
carinho manifestado, e quero reafirmar uma coisa que tenho dito muitas vezes:
eu me considero um homem feliz, porque, entre outras coisas, eu consegui
acompanhar aquilo a que eu estava vocacionado: eu queria ser servidor público
municipal, e sou. Ao longo de toda a minha vida pública, eu tenho servido a
esta Cidade com todo o meu carinho, com toda a minha experiência acumulada, e
todos os dias eu aprendo mais.
Mas uma das coisas que eu nunca deixei de lado foi
a coerência. Há poucos dias eu fiz um pronunciamento reclamando o não
cumprimento da lei que determinava o reajuste do IPCA para os servidores
municipais. Eu fui contestado de forma um tanto aleatória, muito frágil até
foram as contestações. Mas parece que agora a Secretaria da Fazenda adquiriu
uma nova preocupação. Então, eu, dentro dessa mesma coerência, já que nunca
havia recebido da assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda uma
comunicação dos acontecimentos fazendários, e pela primeira vez recebo,
mostrando que houve um decréscimo de Receita, eu devo dizer que na próxima
quarta-feira eu vou fazer uma análise das Receitas do primeiro semestre deste
ano, e vou reafirmar que o Prefeito deveria ter pago o reajuste dos servidores
no mês de maio: lei é lei e tem que ser cumprida.
Decreto não altera a Lei, mas o Prefeito alterou a
Lei com um Decreto. Até porque eu mandei três ofícios para três Secretários, e
não me responderam; e o Decreto alterou a Lei. Mas quando eu fiz a afirmativa
de que ele deveria ter pago no mês de maio, eu também mostrei que o Secretário
Tatsch é um Secretário competente, ele soube fazer o contingenciamento da despesa,
e tinha 240 milhões de reais em caixa. Então, não há por que não pagar o IPCA
de 5,53% que não é um valor tão exagerado, que não representa tanto dentro das
despesas da Prefeitura. E a Prefeitura está abaixo do limite prudencial para o
pagamento dos seus servidores, muito abaixo, o que é meritório, e eu não estou
criticando.
Agora, como foi dito que lei é lei e tem que ser
cumprida, assim como o Projeto Reluz deveria ter sido encaminhado a esta Casa,
e não foi ainda, talvez seja... Ontem, o Ver. Pedro Ruas fez aqui uma
reclamação muito séria, de que os Bancos não estariam pagando o ISSQN, que até
um determinado período, quando o Secretário Utzig estava na Fazenda, esse ISSQN
era cobrado, e, de repente deixou-se de cobrar. Nós, depois do Secretário
Utzig, criamos aqui na Câmara um prêmio de produção para os servidores da
Fazenda, e eu tenho notado que o ISSQN se mantém inalterado, os valores são
sempre os mesmos. Portanto, talvez, no mínimo, nós tínhamos que ter aqui hoje a
resposta da Fazenda: por que não está sendo cobrado o ISSQN dos Bancos?
Provavelmente até temos razões judiciais, provavelmente os Bancos, que são
ágeis, que têm muita força, muita organização, tenham entrado na justiça, e
concluíram que não precisavam pagar - como disse o Ver. Pedro Ruas, ontem,
apenas três capitais cobravam: São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre.
Então, com essa coerência, eu, na próxima
quarta-feira, vou fazer a análise dos números que me foram enviados pela
Secretaria da Fazenda, sem que eu tivesse solicitado - e pela primeira vez me
enviaram -, vou analisar o semestre inteiro, e vou mostrar que a lei deveria
ter sido cumprida.
Lei deve ser clara, precisa e concisa, e, no caso,
essa foi: tiraram a bimestralidade de lado, um ano e meio antes, mas, quando o
Prefeito assumiu, ele instituiu, por Lei, o IPCA em maio. Tem que pagar o IPCA,
e eu não tenho nenhuma dúvida disso. Saúde e PAZ!
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Ver.
Reginaldo Pujol está com a palavra em Comunicações.
O SR. REGINALDO PUJOL: Sr.
Presidente, Srs. Vereadores, referi-me anteriormente, e V. Exª, Ver. Adeli,
como Presidente dos trabalhos, acentuou o nosso pesar pelo passamento do
Biagio, essa figura simbólica de Porto Alegre, do Restaurante Copacabana,
cidadão Honorário da nossa Cidade, e que, evidentemente, é uma perda que o
cotidiano de Porto Alegre passa a ter. Mas no dia que em que a gente se
rejubila pelos 80 anos do Ver. Dib e se entristece pelo passamento do Biagio, a
cidade de Porto Alegre continua, e com ela seus problemas, suas mazelas, suas
tristezas, suas alegrias. Hoje mesmo, desta tribuna, eu vi um desfile de
pronunciamentos, dos mais diferentes Vereadores, insistindo em determinadas
situações que angustiam Porto Alegre e que estão a exigir resposta.
O Ver. Dib, no seu último pronunciamento, acentuou
o óbvio, dizendo que um Decreto não muda uma lei. Lamentavelmente no Brasil, o
Decreto está mudando lei há muito tempo; portaria já está mudando lei. Na
Previdência Social, por exemplo, nem a Constituição é reconhecida pela
burocracia da Previdência Social que alega Portarias, Decretos, obviamente
legislações infraconstitucionais, quando tanto acabam ensejando determinadas
posições por parte da estrutura da organização da Previdência brasileira, e não
é um problema que surgiu agora com o Governo Lula, é um problema que já vinha
há mais tempo que agora, mas lamentavelmente se acentuou.
Por isso, Ver. Dib, acho que nós estamos vivendo
esta grave anomalia de que aqui, no Brasil, há algum tempo até esta data, a
gente com um Decreto faz com que as leis não sejam cumpridas. No caso de Porto
Alegre e no caso do Rio Grande do Sul, nós chegamos, às vezes, Ver. Braz, a
viver alguns paradoxos. Às vezes, a gente inclusive usa a tribuna para pedir
que as leis não sejam cumpridas. Veja que paradoxo! Aqui, hoje, por exemplo,
houve uma crítica velada à Companhia Estadual de Energia Elétrica, porque ela
cumpre a Lei em alguns casos e não cumpre em outros casos. Então, a nosso
juízo, deveria ser o inverso; quer dizer, deveria não cumprir em algumas
situações essas de interesse social, nas áreas que são irregulares na cidade de
Porto Alegre, para não usar a expressão ocupadas ou invadidas. Nós entendemos
que seria o correto que a Lei fosse ignorada nesse particular e que houvesse o
fornecimento de energia elétrica para as pessoas de forma regular.
Aliás, há um paradoxo nesse processo da
distribuição de energia elétrica e na produção de energia elétrica no País. A
CEEE, empresa a que fui vinculado por longos anos - hoje eu sou aposentado -,
foi, em verdade, uma agência de desenvolvimento neste Estado, levando energia
para os mais diversos cantos do Estado, fazendo programas como o da
Eletrificação Rural, altamente deficitário, suportando esse déficit,
transferindo, é bem verdade, para o consumidor, e nem sempre foi bem
compreendida. Agora, nós temos esse paradoxo acentuado, de um lado cobram da
direção da CEEE o resultado, que só vem se as coisas são bem adequadas, de
outro lado, o clamor social exige alguns comportamentos que a toda a classe
política está exigida, como à minha, e essa, se atendeu o clamor político, leva
o nosso aplauso, mas passa a infringir a Lei, e com isso os Administradores
ficam complicados, especialmente num Estado onde se reclama o não cumprimento
da lei em vários segmentos.
Por isso, Sr. Presidente, nesta nossa manhã
festiva, pelo aniversário dos 80 anos do Dr. Dib, e triste, pelo passamento do
nosso amigo Biagio, eu quero acentuar um particular: acho que o grande drama
deste País é a insegurança jurídica, para a qual inclusive contribui - vamos
ter coragem de dizer -, muitas vezes, o próprio Poder Judiciário. O próprio
Ministério Público que, em muitas vezes, faz mais pirintalquinia do que busca
esclarecer os fatos. Por isso acho que nós temos de fazer uma cruzada, Sr.
Presidente, a oposição - o Dr. Luiz Braz era um dos Líderes da oposição -, que
lutou tantos anos contra o Estado de Reorganização Nacional que os militares
aqui comandavam, brigou-se pelo Estado de Direito neste País, e o Estado de
Direito neste País que se conquistou, hoje é esta frustração que nós estamos
vendo: cada vez mais a lei é desrespeitada.
(Não revisado pelo orador.)
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): O Sr.
Engenheiro Comassetto está com a palavra em Comunicações.
O SR. ENGENHEIRO COMASSETTO: Presidente,
Ver. Adeli Sell; colegas Vereadores, Vereadoras; senhoras e senhores,
certamente não só esta Câmara, mas a cidade de Porto Alegre, hoje, está de
luto, porque um dos seus cartões postais da boa estada, da boa comida, de
confraternização e de decisões políticas sempre foram tomadas no Copacabana, e
o seu líder nos deixa hoje. Portanto, Ver. Adeli Sell, não só a nossa Bancada,
a do Partido dos Trabalhadores, como todas as Bancadas, todos os Partidos
políticos, porque as paredes do Copacabana são uma exposição de arte de
momentos políticos que lá aconteceram e acontecem. Estivemos domingo com o
Biagio - que Deus o tenha - e ele nos contou que tinha feito um check-up,
que estava muito bem; a vida nos reserva sempre surpresas. Mas o que vale é o
que fica, o que se fez e o que se deixa para a humanidade.
Certamente a nossa Casa, aqui, hoje, tem um momento
de felicidade, porque comemoramos os 80 anos do nosso Decano, o Ver. João
Antonio Dib, que é o mestre na concordância e na discordância. Nós debatemos
muito, concordando ou discordando, o importante são os processos que se
constroem para a Cidade. Ver. João Antonio Dib, em meu nome, em nome da minha
família, as minhas pequeninas estão lá preparando um desenho, um cartão para o
Ver. João Antonio Dib; em nome da nossa Bancada, de toda a nossa Direção, posso
dizer aqui em nível nacional, em nível municipal, o senhor que já foi Prefeito
e que soube dialogar com as nossas gestões, sempre construindo propostas para a
Cidade.
Eu vinha agora da outra reunião do Plano Diretor,
onde discutíamos e analisávamos o trabalho, melhor dizendo, do Aeromóvel, que é
nosso vizinho aqui na frente. O Aeromóvel adquire, neste momento, um novo
fôlego em Porto Alegre. Por que um novo fôlego? Porque, depois de várias
décadas, desde a década de 70, quando se iniciaram os seus trabalhos e quando
se fez esse primeiro protótipo que está aqui, toda a cidade, todos os que vêm a
Porto Alegre perguntam: mas, afinal de contas, por que o Aeromóvel não funciona
para que a Cidade o tenha e para que o mundo o tenha? Assim como tem este
protótipo aqui, lá em Jakarta tem, também, a primeira instalação funcional do
mundo: aconteceu e acontece; lá ele funciona hoje.
Foi anunciado, através do Ministério das Cidades
com a Trensurb - e aqui eu quero fazer uma ressalva - pelo Ministro Marcio
Fortes, na última reunião que tivemos há 15 dias, no Conselho Nacional das
Cidades, em que tenho o prazer de representar os colegas Vereadores de todo o
Brasil, que estão garantidos os recursos para nós implantarmos o Aeromóvel da
Estação do Trensurb até o Aeroporto. E destaco aqui a figura de quem coordenou
e coordena esse processo não só do Aeromóvel como do Metrô-Linha 2, o nosso
dirigente do Trensurb, Marco Arildo, que tem conseguido fazer aquilo que vários
dirigentes não conseguiram fazer ao longo desse período, Ver. Pujol, Ver. Braz,
Ver. Dib, Ver. Adeli, demais colegas, que é juntar as três esferas da
Federação: a União, através do Governo Federal, do Marco Arildo, Diretor do
Trensurb, e do Ministro das Cidades; o Estado e o Município para sentarem
juntos e fazer com que esse projeto se torne realidade. Porque um projeto de
mobilidade urbana não é um projeto que só uma das esferas, a União, vai
resolver.
Eu não posso deixar de fazer a nossa crítica
permanente, aqui, infelizmente, sobre o empenho do nosso Secretário Municipal
de Transportes, que não se importa conosco nesse tema, não é ativo para que o
Município assuma o papel de liderança de encontrar uma nova solução para a
mobilidade urbana. Portanto, trago aqui novamente a mensagem ao Secretário
Municipal, pedindo a permissão, obviamente, Ver. Pujol, ao Ver. João Antonio
Dib e ao Ver. Adeli, de dizer que esse tema está saindo do papel pela liderança
que teve e tem o Diretor do Trensurb, Marco Arildo, para fazer com que isso
aconteça. E quando nós temos esta compreensão, as disputas partidárias acabam
ficando em segundo plano. O nosso Ministro das Cidades, Márcio Fortes, todos
nós sabemos, é um homem do quadro do PP, do Partido do Ver. João Antonio Dib,
que compõe a base de gestão pública do Governo Federal. Bem, mas ele tem
assumido um papel republicano de fazer com que os projetos aconteçam, de fazer
com que as cidades possam ser remodeladas, reestruturadas. E, agora, aqui na
nossa Relatoria do Plano Diretor que trata justamente do modelo espacial para
analisamos, eu trago aqui aos colegas que há uma decisão tomada ali que podemos
gravar no Plano Diretor, Ver. João Antonio Dib: o traçado do Aeromóvel da
Estação do Trensurb até o Aeroporto, assim como está sendo feito na PUC, que
vai ter que passar por cima da Ipiranga, e que nós possamos deixar também isso
gravado definitivamente, para que o projeto avance com rapidez.
Nesse
mesmo sentido, estava conosco o nosso colega Vereador que assumiu a Secretaria
de Inovação Tecnológica, e que tem um desafio muito grande, porque a inovação
tecnológica é a vanguarda de todos esses temas que temos e necessitamos - eu o
cumprimentei há pouco, Ver. Newton Braga Rosa. Eu não poderia deixar de
registrar duas questões importantes: primeiro, o Comitê que nós montamos, eu,
juntamente com o Ver. Newton Braga, na Gestão passada, e que esta Casa acolheu
e nos deu suporte - fomos duas vezes à Alemanha, junto com a FIERGS, com várias
entidades, junto com o Antonioni, que coordena esse trabalho e conquistou para
Porto Alegre a Feira da Tecnologia da Informação e Comunicação na América
Latina, que acontecerá no próximo ano, no primeiro semestre, e já está definido
que será na FIERGS.
Ver.
Adeli, para concluir, a Mesa já acolheu que no dia 27 de agosto estaremos
fazendo, nos debates das quintas-feiras, a apresentação de todo esse projeto de
construção coletiva que foi feito.
Ver. João Antonio Dib, muita força, muita energia,
e que continue ajudando a construir uma Cidade sustentável. Muito obrigado.
(Palmas.)
(Não revisado pelo orador.)
O SR. REGINALDO PUJOL: Vereador-Presidente,
eu quero passar às mãos de V. Exa, para que conste inclusive dos Anais desta
Reunião Ordinária, uma correspondência firmada pela nossa ex-colega Clênia
Maranhão, Secretária Municipal de Coordenação Política e Governança Local, a
respeito daquele assunto que nós enfocamos conjuntamente sobre a caixa d’água
de Petrópolis, nas proximidades da Felipe de Oliveira, que, segundo informação
aqui constante, cujo trecho eu leio, ela informa que (Lê.):...”estão sendo
adotadas todas as medidas administrativas cabíveis para assegurar a
preservação, conservação, restauração e manutenção desse patrimônio, estando
afastada [é importante, Sr. Presidente] qualquer hipótese de demolição”. Nesse
sentido, compartilha do nosso interesse pela defesa da manutenção desse
patrimônio no bairro Petrópolis. Então, entregarei uma cópia a V. Exª
Acho que V. Exª, que tem vinculação com a família
Veríssimo, pode fazer essa confirmação. Ao mesmo tempo, quero passar às mãos do
Presidente da Comissão de Revisão do Plano Diretor a síntese do nosso trabalho
na Relatoria Temática 3. Passarei ao Dr. Dib, Presidente, e ao Ver. Braz,
Vice-Presidente, uma cópia deste trabalho. E aproveito, ainda, Sr. Presidente,
como eu disse, que eu gostaria de estourar um champanhe no aniversário do Dr.
Dib, mas como não foi possível, vou lhe entregar um charuto Cohiba para que
ele, amanhã, possa dar uma bela baforada.
O SR. PRESIDENTE (Adeli Sell): Eu também
queria aproveitar este momento, Ver. João Dib, pois acabei de receber um
recado, pela internet, da nossa sempre Vereadora, nossa colega Margarete
Moraes, que está em Brasília, mandando-lhe um caloroso abraço e saudações pelo
seu aniversário.
Nesta quinta-feira, dia 23 de julho, encerramos,
portanto, a nossa reunião da Comissão Representativa. Eu convoco as senhoras e
os senhores Vereadores para que na quarta-feira nós retomemos os nossos
trabalhos da Comissão Representativa.
Eu também queria aproveitar para anunciar aqui a
presença do Sérgio Almeida, do SINDIASSEIO, um dos nossos parceiros na
atividade que acabamos de divulgar há pouco, que é o nosso Seminário sobre a
Terceirização no Serviço Público. Queria, de público, agradecer a parceria do
SINDIASSEIO que muito colaborou na formatação deste nosso evento. Muito
obrigado, tenham todos um bom dia.
Nada mais havendo a tratar, estão encerrados os
trabalhos da presente Reunião.
(Encerra-se a
Reunião às 11h53min.)
* * * * *